Para a determinação quantitativa da concentração de proteínas totais na urina e no líquido cefalorraquidiano (F.S.C.). Apenas para utilização em diagnóstico in vitro.
HISTÓRICO DO MÉTODO
Foram descritos muitos métodos de medição de proteínas na urina, incluindo alguns automatizados. No entanto, nenhum é completamente satisfatório porque a gama de linearidade das curvas de calibração destes métodos é demasiado estreita ou porque as medições repetitivas são perturbadas pelo desvio da linha de base causado pelos reagentes (corantes) que aderem à parede da cuvete. O teste de proteínas totais na urina baseia-se no procedimento desenvolvido por Watanabe, que é um método colorimétrico de ligação a corantes que utiliza o complexo vermelho-molibdato de pirogalol, modificado para igualar as reactividades da albumina e da g-globulina, e que proporciona uma boa precisão e linearidade.
PRINCÍPIO
A um pH ácido (pH 2,5), o vermelho de pirogalol combina-se com o molibdato, formando um complexo vermelho. Quando este complexo é combinado com proteínas em condições ácidas, desenvolve-se uma cor azul-púrpura com um aumento da absorção a 600 nm. A intensidade da cor é diretamente proporcional às concentrações de proteínas presentes na amostra.
PRECAUÇÕES
1. Este reagente destina-se apenas a utilização em diagnóstico in vitro.
2. Todas as amostras utilizadas no teste devem ser consideradas potencialmente infecciosas. Devem ser utilizadas precauções universais, tal como se aplicam às suas instalações, para o manuseamento e eliminação de materiais durante e após o teste.
3. O reagente e o standart contêm azida de sódio
INTERFERÊNCIAS
Recomenda-se a não utilização de amostras de urina com conservantes adicionados, uma vez que alguns conservantes, como o HCl e o ácido benzoico, demonstraram interferir no ensaio de proteínas, dando falsos resultados baixos.
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