Para a determinação quantitativa da aspartato aminotransferase (AST) no soro humano.
METODOLOGIA
Karmen desenvolveu um procedimento de ensaio cinético em 1955, baseado na utilização de malato desidrogenase e NADH. Os procedimentos optimizados foram apresentados por Henry em 1960 e por Amador e Wacker em 1962. Estas modificações aumentaram a exatidão e reduziram o efeito de substâncias interferentes. O IFCC publicou um método recomendado que incluía a P-5-P em 1978. O presente método baseia-se nas recomendações da IFCC, mas não contém P-5-P, uma vez que a maioria das amostras contém quantidades adequadas deste cofator para a recuperação total da atividade da AST.
Princípio
A aspartato aminotransferase (AST) catalisa a transferência do grupo amino do Laspartato para o α-cetoglutarato, produzindo oxalacetato e L-glutamato. O oxalacetato sofre uma redução com a oxidação simultânea de NADH em NAD na reação indicadora catalisada pela malato desidrogenase (MDH). A taxa resultante de diminuição da absorvância a 340 nm é diretamente proporcional à atividade da AST. A desidrogenase láctica (LDH) é adicionada para evitar a interferência do piruvato endógeno, normalmente presente no soro.
PREPARAÇÃO DOS REAGENTES
Preparar o reagente de trabalho misturando 4 partes de reagente R1 com 1 parte de reagente R2 (por exemplo, 200 µL de R1 com 50 µL de reagente R2)
DETERIORAÇÃO DO REAGENTE
Não utilizar o reagente se:
1. A absorvância inicial a 340nm for inferior a 1,0.
2. O reagente não cumpre os parâmetros de desempenho declarados.
MATERIAIS NECESSÁRIOS MAS NÃO FORNECIDOS
1. Dispositivos de pipetagem exactos.
2. Tubos de ensaio/rack.
3. Temporizador.
4. Espectrofotómetro com capacidade de leitura a 340 nm. (UV)
5. Banho/bloco de aquecimento (37°C).
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