Para a determinação quantitativa in vitro da glucose no soro.
METODOLOGIA
Os primeiros métodos enzimáticos para a determinação da glucose utilizavam a glucose oxidase para catalisar a oxidação da glucose em peróxido de hidrogénio e ácido glucónico. O peróxido de hidrogénio formado é medido pela oxidação de um cromagénio. Foram investigados muitos cromagénios, mas muitos foram rejeitados devido à sua possível carcinogenicidade, toxicidade, instabilidade ou porque eram afectados por muitas substâncias interferentes. Trinder modificou Emerson para desenvolver um sistema eficiente de fenolaminofenazona peroxidase para a quantificação do peróxido de hidrogénio através da formulação de um corante vermelho de quinoneimina. Este método é menos influenciado por substâncias interferentes e não apresenta os muitos inconvenientes dos métodos anteriores. O presente procedimento baseia-se no princípio acima referido, mas utiliza um substituto não corrosivo do fenol para maior segurança e comodidade.
PRECAUÇÕES
1. Este reagente destina-se apenas a utilização em diagnóstico in vitro.
2. Este reagente contém azida de sódio a 0,05%
PREPARAÇÃO DO REAGENTE
O reagente é líquido e está pronto a ser utilizado.
DETERIORAÇÃO DO REAGENTE
Não utilizar se:
1. O reagente não recuperar os valores de controlo indicados ou não cumprir a linearidade indicada.
2. O reagente apresentar turvação ou outra evidência de crescimento microbiano.
INTERFERÊNCIAS
Bilirrubina: Sem interferência até 10 mg/dL.
Hemoglobina: Sem interferência até 500 mg/dL.
Lipemia: Sem interferência na presença de triglicéridos até 1500 mg/dL.
Ácido ascórbico: Sem interferência até 10 mg/dL.
As amostras grosseiramente lipémicas ou ictéricas provocam falsos valores de glicose, pelo que deve ser efectuado um branco do doente.
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