Preparado para o processamento de amostras cito-histológicas a examinar em microscopia ótica.
Método usado para a visualização de elementos argirófilos e mucopolissacarídeos (membranas basais, micetes, bactérias, etc.) em secções de tecido. É o método de eleição para o estudo da membrana basal na biopsia renal.
PRINCÍPIO
O ácido periódico atua sobre os grupos glicólicos e glicoamínicos presentes na cadeia de mucopolissacarídeo oxidando-os em grupos aldeídicos com a consequente ruptura da cadeia. O cloreto de prata, que faz parte do complexo prata-metenamina, é, assim, reduzido a prata metálica por estes novos grupos aldeídicos derivados dos polissacarídeos tornando-se, desta forma, visível.
ADVERTÊNCIAS
Tal como para todas as reações à base de sais de prata, recomenda-se uma limpeza rigorosa do material de vidro e o uso de água destilada ou desionizada de boa qualidade. Recomenda-se ainda que não se coloquem instrumentos metálicos (pinças, etc.) em contacto com reagentes que contenham sais de prata.
MÉTODO
1) Hidrate as secções com água destilada.
2) Deite 10 gotas do reagente A na secção: deixe atuar durante 30 minutos.
3) Lave em água destilada.
4) Prepare a câmara húmida e insira a lâmina com a secção virada para cima. Deite na cápsula pequena incluída na embalagem
10 gotas do reagente B, adicione 10 gotas do reagente C e 10 gotas do reagente D, agite e ponha a solução assim obtida na
secção: feche a câmara húmida e incube na estufa a 60°C. Deixe atuar durante 30-40 minutos.
5) Retire a câmara húmida da estufa, abra a tampa e verifique a tonalidade da impregnação: se o escurecimento estiver correto,