O produto foi concebido para drenar as vias biliares obstruídas. O instrumento é fornecido sem germes e é descartável. Destina-se a ser utilizado uma única vez. Com este conjunto, é também incluída uma manga de posicionamento, que é utilizada para encaixar o retalho duodenal na endoprótese para facilitar a introdução no canal do endoscópio. Num caso, um doente de 52 anos de idade apresentou prurido e insuficiência progressiva de colestase seis meses após LT para cirrose do VHC realizada no nosso centro. A colangiografia por ressonância magnética sugeriu uma estenose biliar anastomótica. Durante a CPRE, foi confirmada uma estenose apertada. Foi efectuada uma dilatação com um cateter balão hidrostático de 4 mm e foi colocado um único stent de plástico de 10 French na anastomose. Em poucas semanas, o prurido desapareceu e a colestase melhorou significativamente. Assim, como é nossa prática comum, realizámos uma terapia endoscópica de múltiplos stents, na qual aumentámos progressivamente o número de stents de plástico colocados lado a lado ao longo da estenose, de três em três meses, durante um ano. Foi utilizado o sistema Fusion (Fig. 1 e 2) e o nosso doente foi tratado com sucesso, sem recorrência do prurido e da colestase. A terapia endoscópica consiste na colocação de um único stent de plástico através da anastomose como primeiro passo e, em seguida, multi-stenting durante um ano com trocas de stent em intervalos de três meses para evitar o entupimento.
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