As infecções associadas aos cuidados de saúde (IACS), em especial as causadas por organismos multirresistentes (ODM), representam um impacto significativo na morbilidade e mortalidade dos doentes e aumentam os encargos financeiros para os sistemas de saúde. As superfícies ambientais contaminadas demonstraram ser uma fonte importante para a transmissão de IACS. Uma limpeza e desinfecção eficazes podem diminuir os patógenos ambientais, reduzindo o risco de infecções, mas os ambientes hospitalares são complexos, o que muitas vezes pode resultar em uma limpeza inadequada.
Para compensar estes desafios, tecnologias adjuntas como a desinfecção UV-C foram introduzidas para aumentar a eficácia da desinfecção manual, particularmente em ambientes hospitalares onde as infecções associadas aos cuidados de saúde são de grande preocupação. O UV-C tem sido comprovado como uma tecnologia eficaz para reduzir a contaminação e o potencial de infecção usando luz ultravioleta de comprimento de onda curto (UV-C) para matar ou inativar microorganismos, destruindo ácidos nucléicos e interrompendo seu DNA, deixando-os incapazes de realizar funções celulares vitais.
Existem muitos dispositivos UV-C oferecidos no mercado com diferentes designs. Uma vez que a desinfecção UV-C envolve ondas de luz, é importante garantir que estes dispositivos estejam em "linha de visão" para as superfícies mais susceptíveis de serem contaminadas ou frequentemente tocadas no ambiente do paciente. Como demonstrado em vários estudos, a potência e a velocidade da desinfecção UV-C podem ser impactadas pela distância e ângulo. A intensidade da luz UV-C diminui à medida que se afasta da fonte de luz, seguindo a lei quadrada inversa.
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