A proteína quinase activada por 5-AMP (AMPK) é um sensor chave do equilíbrio energético intracelular. A AMPK é activada em resposta a um aumento da relação AMP/ATP, que pode ser causado por vários factores, como a contração muscular, a fome ou a hipoxia. A AMPK é um complexo proteico heterotrimérico constituído por subunidades alfa (63 kDa), beta (38 kDa) e gama (38 kDa). Para cada subunidade, foram identificadas isoformas (alfa-1, alfa-2, beta-1, beta-2, gama-1, gama-2, gama-3) que, teoricamente, permitem a formação de 12 proteínas diferentes. A subunidade alfa contém um domínio serina/treonina quinase e as subunidades reguladoras contêm sítios de ligação para o AMP e o ATP e para o glicogénio. A AMPK é activada por fosforilação em Thr-172 no domínio catalítico. A ligação do AMP resulta num aumento de 2 a 5 vezes da atividade da AMPK em comparação com o nível basal. A ligação de AMP à subunidade alfa provoca a ativação alostérica da quinase e induz uma alteração conformacional no domínio da quinase que protege a AMPK da desfosforilação de Thr-172. Este ELISA baseado em células mede a AMPK fosforilada em células inteiras e normaliza o sinal para o conteúdo total de proteínas. O anticorpo reconhece ambas as subunidades alfa e, por conseguinte, pode ser utilizado em células de todos os tecidos (humano, ratinho, rato). Este ensaio simples e eficiente elimina a necessidade de preparação de lisado celular e pode ser utilizado para estudar a regulação da AMPK em ensaios de curto e longo prazo. Neste ensaio, as células cultivadas em placas de 96 poços são fixadas e permeabilizadas nos poços. A fosforilação da AMPK (pAMPK) é medida utilizando um ELISA fluorescente seguido da medição da proteína total em cada poço.
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