Problemas como a união ou a não união retardada, novas fracturas causadas pela fraqueza da estrutura óssea, fracturas através dos orifícios dos parafusos devido a uma concentração de pressão, são ultrapassados pelo sistema de placas em garra.
Este sistema minimiza o traumatismo causado pela retenção da posição reduzida da fratura óssea e, ao mesmo tempo, assegura um ambiente ótimo na zona da fratura para que a regeneração do osso tenha lugar. A criação desta placa, que não necessita de parafusos, permite evitar qualquer dano suplementar ao osso fracturado e assegura e preserva a circulação sanguínea até à zona da fratura, uma caraterística que é de extrema importância para a regeneração primária do osso. O desenho da peça é tal que, durante a estabilização da fratura, o osso experimenta um micro-movimento fisiológico. Este facto ajudará a recuperar a estrutura óssea normal (linhas de pressão).
Este sistema de placas em garra é utilizado desde 1979 e os resultados clínicos mostram que o tempo de consolidação da fratura é reduzido em 25%. A taxa de complicações é muito baixa, mesmo durante um
longo prazo.
Esta técnica operatória direta de colocação da placa permite poupar tempo
Indicações
Osteossíntese de fracturas com hastes protésicas.
Vantagens
Técnica operatória simples que permite ganhar tempo.
Reforço rápido sem complicações, sem necessidade de observar os efeitos da proteção da osteoporose de tensão sob a placa com exames de raios X.
Manutenção de condições óptimas durante todo o processo de regeneração.
Movimento fisiológico que optimiza a restauração da estrutura óssea, o que dificulta a proteção tensional.
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